Tuesday, March 15, 2016

vitrines ∞ shop window

Como já comentei anteriormente sobre minha empatia por tendências colecionistas, eu confesso que tenho esse hábito no amadorismo fotográfico nosso de cada dia. Por meio da prática das séries fotográficas, eu acabo por acumular diversas referências visuais e compositivas no meu acervo pessoal, ao qual muitas vezes recorro durante os processos criativos.

A Itália realmente nos cativa pelo estômago! Mas sabemos que antes da degustação de uma comidinha maravilhosa vem aquela "troca de olhares", aquela paquera que junta a fome com a vontade de comer, plenamente impulsionada pela apreciação da imagem daquela comida. E não é para menos que as vitrines italianas chamaram tanto minha atenção, o que culminou ~sem querer~ nessa série, de 2012.
As I said before about my empathy for collectors trends, I confess that I have this habit in my everyday photographic amateurism . Through the practice of photographic series, I end by accumulating lots of visual and compositive references in my personal archive, to which I turn in many of my creative processes.

Italy really captivates us through our stomach! But we all know that before tasting a wonderful titbit comes that "exchange of glances", the flirting that joins the hunger with the desire to eat, fully driven by the appreciation of the food appearance. And it is not surprising that the Italian shop windows called my attention this much, culminating ~unintentionally~ in this series, of 2012.



Tuesday, March 8, 2016

Catarina Bessel + Atelier Piratininga

Sabe aquela pessoa que você sempre admirou anonimamente e com o decorrer da vida acaba tendo a oportunidade de conhecer? A Cata para mim é uma dessas pessoas!!! Lembro muito bem quando ainda estávamos na faculdade, e a Sandra me mostrou o flickr dela, e ficamos um booom tempo admirando os desenhos maravilhosos que ela faz há tanto tempo.

You know that person you always admired anonymously and with the course of life you end up having the opportunity to know in person? Cata for me is one of those people!!! I remember very well when we still were in college, and Sandra showed me her flickr, and we spent a veeery long time admiring the wonderful drawings that she makes for so long.



Tuesday, March 1, 2016

Workshop: Exercícios de Ilustração






Colagem ∞ Collage


No final de janeiro passado ocorreu o primeiro workshop com a equipe Cobalto completa, aproveitamos que a Sandra estava de passagem por São Paulo e oferecemos uma imersão na prática da colagem com duração de três encontros, em parceria com a Oficina São João ♥. Tiramos a sorte grande e o grupo de inscritos era incrível, ficamos muito felizes com o resultado!!

In late january took place the first workshop with the complete Cobalto team, as Sandra was in São Paulo for a short period, we offered an immersion in the practice of collage which lasted three meetings, in partnership with the Oficina São João ♥. We were very lucky that the group of participants was amazing, and very happy with the result!!


Friday, May 16, 2014

todo o repertório de Fletcher ∞ the whole repertoire of Fletcher

Lembro-me ainda como se fosse hoje de quando a Sandra apareceu com uma caixinha de madeira, muito bonitinha e misteriosa, lá pra meados da fau, e quando ela me apresentou o conteúdo - um conjunto de 100 cartões postais com imagens de Alan Fletcher - eu fiquei fascinada! Um mais legal que o outro! E o que me cativou de imediato foi que, além de serem super bonitos, a maioria era uma reflexão ilustrada, uma sacada engraçada ou, se quisermos, uma solução gráfica genial. Acabei comprando também um "100 Maverick Postcards".

I still remember like it was yesterday when Sandra appeared with a wooden box, very beautiful and mysterious, near mid-graduation, and when she showed me the content - a set of 100 postcards with images of Alan Fletcher - I was fascinated! One cooler than the other! What captivated me immediately was that, besides being super cute, they were mostly an illustrated reflection, a funny brain wave, or I can say, genial graphic solutions. I ended up also buying a "100 Maverick Postcards".



Thursday, May 8, 2014

Madeira, flores e cerâmica ∞ Playing with wood, flowers and ceramcis

Gosto de ajeitar as peças de cerâmica com outros materiais, pedaços de madeira e cacarecos que eu guardo.
Ao lado desses objetos elas me parecem ganhar personalidade, como se cada um fosse uma personagem em um mini teatro.

I like to place my ceramics next to other materials, pieces of wood and leftovers that I find.
This way it is as if they could embody a character, and each of them was part of a small theater.


Tuesday, May 6, 2014

Um oásis em Nova Iorque ∞ An oasis in New York City



Já notaram que as plantas estão na moda?
Eu acompanho meus contatos do flickr, Instagram e Pinterest e planta tem sido um dos temas mais recorrentes. Talvez seja uma tendência antiga, mas só notei há pouco.
Eu, sem cachorro nem gato numa cidade grande, tenho muito prazer em cuidar das minhas plantinhas.
Minha amiga Gisela (que escreve o blog Taxi Amarelo, recomendo!) me deu a dica de ouro de conhecer o Wave Hill, que fica aqui em Nova Iorque no bairro Bronx.

Dá para chegar lá de metrô e a sensação de paz e tranqüilidade me fez sentir como se a viagem tivesse sido para outro continente.

Coloco aqui algumas fotos de lá.



Have you noticed that the plants are trendy?
I follow my contacts from flickr, Pinterest and Instagram and plants have been one of the most recurring themes. Maybe it's an old trend, but I have only noticed it recently.
I started to bring home a lot of plants lately; without a dog or cat in the big city, I am happy taking care of them.
My friend Gisela (who writes the blog Taxi Amarelo) told me about this place called the Wave Hill, which is in Bronx.

It's easy to get there by subway and the sense of peace and rest made ​​me feel like I had traveled hundreds miles away.

Here are some pictures that I  took there.

Tuesday, April 8, 2014

Minha Lisboa para você - parte II ∞ My Lisbon to you - part II

E foi com esse espírito que, ao acompanhar a preparação de um grande amigo prestes a viajar a Lisboa, decidi reunir em um mesmo projeto meu amor pela cidade e pelo querido Chodin. Procurei registrar em um guia afetivo lembranças e sentimentos que povoam meu coração quando ouço falar de LX, elencando alguns dos aspectos que mais me cativaram e, eventualmente, poderiam também encantá-lo. O carinho e gratidão que demonstrou quando lhe entreguei aquela pequena encadernação satisfatoriamente fecharam esse ciclo amoroso.

And it was in that spirit that I decided to join in the same project my love for the city and for the dear Chodin, while he was preparing himself to travel to Lisbon soon. I tried to record memories and feelings that fill my heart when I hear of LX in an affective tiny guide, listing some of the aspects that most captivated me and eventually could also enchant him. The fondness and gratitude that he showed when I gave that little book successfully closed that loving cycle.



Friday, April 4, 2014

Minha Lisboa para você ∞ My Lisbon to you

Bacon


Lisboa foi minha casa por um tempo.
A diferença primordial entre morar em um local e ali estar apenas para visitá-lo reside, a meu ver, na rotina que se adquire e a consecutiva predileção da memória por armazenar aquilo que possui maior carga simbólica no contexto da vivência do lugar, seja apenas por uma parada provisória, seja na cidade em que se vive desde que nasceu. É claro que em curto espaço de tempo é possível que se adquira uma rotina, e a memória sempre possuirá essa parcialidade, entretanto, a questão a que me refiro gira mais em torno da tipologia dos hábitos, e menos no surgimento destes. Possuir compromissos periódicos, por exemplo, é algo determinante da relação conhecimento ⇄ intimidade que se tem com a cidade, ou melhor, com regiões da cidade (e porque não com espaços pontuais, como edifícios ou praças?).

Lisbon was my home for a time.
In my opinion, the primary difference between living in a place and be there only for visiting lies on the routine that we get used to and the consecutive memory predilection to store what has greater symbolic significance in the context of the experience at the place, if only for a temporary stop, or even if it's about the city where we live since birth. It is clear that in a short time you can acquire a routine, and it will always have this memory bias, however, the issue which I am referring to spins more around the typology of habits, and less about their start. Having recurring appointments, for example, is something determinant of the relation knowledge ⇄ intimacy you have with the city, or better, with areas of the city (and why not with specific spaces such as buildings or squares?).